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on terça-feira, 24 de maio de 2016

Pássaros do Trovão

16. Pássaros do Trovão






Nos últimos anos têm surgido alguns novos testemunhos de pessoas que viram o mítico “Pássaro Trovão”, nos EUA, mais especificamente no Alaska . Na verdade este “mito” é dos mais fascinantes da atualidade, ainda mais do que o Bigfoot ou do Yéti. Embora o primeiro relato, de 1890, descreva uma espécie de pterodáctilo, com asas sem penas e uma cabeça semelhante à de um crocodilo, fazendo acreditar numa sobrevivência deste dinossauro do Jurássico até pelo menos os finais do século XIX, a maioria dos testemunhos mais recentes descrevem uma criatura substancialmente diferente. Com efeito, os avistamentos realizados a partir de meados da década de sessenta apontam mais para um pássaro de grande envergadura de asas, quase do tamanho de um pequeno avião.
Os nativos americanos tinham na sua mitologia uma criatura a que chamavam “Pássaro-Trovão” (Thunderbird), uma designação que continou até aos dias de hoje e que serve agora para denominar estes estranhos avistamentos. No passado, houve pássaros com dimensões semelhantes às descritas nestes relatos, como Argentavis magnificens com sete metros de envergadura de asas, que podia chegar aos 20 metros de envergadura. Portanto é teoricamente possível haver tais criaturas nos ares. Alguns criptologistas como John Keel, associaram os avistamentos a tempestades. Parece claro, que aqui, como quanto aos relatos de avistamentos de criaturas humanoides estamos perante precisamente o mesmo dilema: existem testemunhos bastantes e suficientemente credíveis para se saber que estes relatos correspondem a algo, a algum tipo de criatura real e concreta. Serão avistamentos de pássaros de grandes dimensões como águias, condores ou abutres, que sob certas ilusões de óptica parecem muito maiores do que efetivamente são? Parece certo que não existem comunidades suficientemente extensas destas criaturas, já que os seus avistamentos são tão raros e nunca foi encontrado um ninho, ovo ou carcaça… (e eles morrem, certo?). Mas sendo assim… Será que a associação com as tempestades – que aliás é consentânea com o mito indígena está na raíz desta explicação? O que aconteceria que associaria esses pássaros as tempestades? Por que seu surgimento está sempre ligado a grandes tempestades?